Construindo
Justiça Reprodutiva com Mulheres Indígenas do Nordeste do Brasil
Universidade de Birmingham (Reino Unido) e Universidade Federal de Pernambuco (Brasil)
AHRC AH/X008118/1
Questões de pesquisa:
Como criar um sistema de saúde que respeite e proteja diferenças étnicas, culturais e religiosas em uma sociedade profundamente pluralista?
Como criar um sistema de saúde que garanta poder de decisão a mulheres indígenas em questões de saúde sexual e reprodutiva?
Qual é o papel das práticas tradicionais de cura na construção da Justiça Reprodutiva?
A pesquisa:
O objetivo de nosso projeto de pesquisa é consolidar a Justiça Reprodutiva, melhorando o acesso à saúde sexual e reprodutiva de mulheres indígenas a partir de suas práticas culturais.
Para tanto, examina-se, empiricamente, as concepções indígenas de saúde sexual e reprodutiva e as maneiras pelas quais elas são acomodadas em normas, políticas públicas e prática médica brasileiras.
O projeto também estuda violações de direitos sexuais e reprodutivos e seus efeitos sociopolíticos por meio da análise de normas, jurisprudência e políticas públicas e da realização de entrevistas com líderes indígenas, ativistas, formuladores de políticas públicas e especialistas da área de saúde.
O projeto dá atenção especial ao papel dos profissionais de saúde, dos detentores de saberes tradicionais e de especialistas em ciência indígena na construção da justiça reprodutiva.
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